Indígenas que habitam o Parque Nacional do Araguaia estão prejudicados pelas  bombas hidráulicas na Bacia do Rio Formoso

Por Marcelo Rodrigues

Maria de Fátima Caracristi

O Parque Nacional do Araguaia ocupa uma área de 562 mil hectares, já foi maior, ocupava toda a área da Ilha do Bananal, com 2 milhões de hectares.

Neste território, morada dos povos de várias etnias, os Karajá, Avá- Canoeiro, Krahô, de vasta vegetação com espécies do Cerrado, do Pantanal e da floresta Amazônica, banhado pelos rios Javaés, Urubu, Araguaia, está o maior projeto do agronegócio do estado do Tocantins, que capta dos rios as águas para irrigar as culturas de soja e arroz dos fazendeiros e arrendatários.

A bacia do Rio Formoso é um importante patrimônio ecológico, porém o desvio das suas águas para a irrigação das plantações está assoreando os rios, reduto da vida de todas as espécies de peixes e aves e dos habitantes ribeirinhos da região, e principalmente dos indígenas.

Davi Camõc Krahô, vice-cacique da aldeia Takaywrá

Para falar sobre o impacto que a prática de um agronegócio desvinculado da sustentabilidade, opera neste importante território do Estado do Tocantins, entrevistamos o vice-cacique da aldeia Takaywrá, do povo Krahô, Davi Camõc Krahô.

Confira a entrevista no podcast abaixo:

Postado por Mateus Soares, estagiário Nujor

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Uma resposta para “Indígenas que habitam o Parque Nacional do Araguaia estão prejudicados pelas bombas hidráulicas na Bacia do Rio Formoso”.

  1. Avatar de Bacia do Rio Formoso – O Calangopress

    […] Público do Tocantins reconhece que as penas contra os crimes ambientais são brandas Comunidades indígenas que habitam os limites do Parque Nacional do Araguaia estão cada dia mais pr… Projeto de Lei que isenta licença ambiental deve ser discutido pela sociedade civil na semana do […]

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Um Projeto de Pesquisa e Extensão idealizado para as atIvidades práticas de reportagem, produzido com a participação dos acadêmicos do curso de jornalismo da UFT.

Vinculado ao Núcleo de Jornalismo (NUJOR), o Calangopress funciona como laboratório para as atividades práticas do estágio, supervisionado pela Prof. Dra. Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi.