Por Adryelli Israel
Acompanhe a entrevista com a presidente da Associação das Mulheres Unidas do Jalapão, Raquel Pinheiro
A Feira Estadual da Reforma Agrária teve início, ontem, dia 28 de março e vai até amanhã, domingo, no Espaço Cultural. O evento é protagonizado pelas associações de mulheres, que visam fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego e renda, além de desenvolver a economia local, com os produtos do Cerrado.





Fotos (1) Raquel Pinheiro, presidente da Associação Mulheres Unidas do Jalapão, (2) produtos tipicos do Cerrado, castanhas, pão de barú, (3) maracujá, (4) doces, biscoitos, (5)condimentos
A realização da Feira é uma iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da CooperaAmazônia; e conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Tocantins (IFTO), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), da Fundação Cultural de Palmas, do Coletivo Somos, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Secretaria de Patrimônio da União.
Uma figura que se destaca no empreendimento no Tocantins, é Raquel Pinheiro, presidente da Associação Mulheres Unidas do Jalapão. Raquel lamenta a falta de financiamento para a agricultura. “Hoje o que mais atrapalha a nossa organização é a logística, falta de transporte, falta de infraestrutura, como estradas boas, para que possamos escoar o nosso produto e gerar mais renda, para melhorar a qualidade de vida”, explica.
Dados do programa de aquisição de alimentos no Brasil, mostram que, dos 81 mil produtores familiares registrados no programa em 2023, 50.153 eram mulheres, revelando a importância da participação feminina para a segurança alimentar no Brasil.
A ação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma modalidade que consiste na compra de alimentos de agricultores familiares e doação aos beneficiários. Os alimentos comprados são destinados às pessoas em insegurança alimentar e nutricional.
As mulheres do campo representam 78% dos projetos em execução, segundo a Conab, outro dado é que quem fornece os alimentos também é quem faz as entregas, com o objetivo de fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego, renda e desenvolver a economia local.
A cada ano, de 2023 e 2024, na modalidade de Compra com Doação Simultânea, as mulheres do campo representaram 78% dos projetos em execução. No Nordeste do país, representa 85% do público que fornece os alimentos.
O programa pode ser executado pelos estados e municípios com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ou pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos disponibilizados pelo MDS e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).
Revisão Prof. Maria de Fátima Albuquerque Caracristi







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