Por Samuel Cunha – Entrevista
de Ocalangopress
Entrevista com Jessica Lorrany, coordenadora da pauta trans da Casaamais
O Direito à habitação é o tema central do 1º Fórum Estadual de Políticas para População em Situação de Rua do Tocantins, que acontece hoje, dia 23 de agosto, no auditório do Palácio Araguaia, no período da manhã, das 8h até às 12h, continuando à tarde das 14h às 18h.

Foto ilustração
O Fórum marca o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, em alusão ao “Massacre da Sé”, ocorrido em 19 de agosto de 2004, quando sete pessoas moradores de rua, foram assassinadas e oito ficaram gravemente feridas enquanto dormiam na região da Praça da Sé, na cidade de São Paulo.
No Tocantins, o 1º Fórum Estadual de Políticas Públicas para População em Situação de Rua, tem, da mesma forma, o objetivo debater, refletir e formular propostas para o aprimoramento das políticas públicas, serviços e ações direcionadas à defesa e garantia de direitos da população em situação de rua do Estado.
Constituição Federal
Segundo a Constituição Federal de 1988, a mesma que criou o Estado do Tocantins, no seu artigo 6º da Carta Magna, a moradia é um direito social e encontra base na dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República.
Para a coordenadora da pauta trans da Casaamais, https://www.casaamais.org.br/ entidade que trabalha pelas causas das pessoas vulneráveis com doenças sexualmente transmissíveis, “a vulnerabilidade social é o principal fato das pessoas se encontrarem em situação de rua”.

“O público LGBTQIA+, geralmente é expulso das casas das famílias, além das mulheres negras, que são marginalizadas e estão fora do mercado de trabalho”
Segundo Lorrany, “o público LGBTQIA+, porque geralmente são expulsos das casas das famílias, além das mulheres negras, que são marginalizadas e estão fora do mercado de trabalho”, explicou.
O direito à habitação também está na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, mas leis à parte o Brasil tem hoje 227 mil pessoas em situação de rua, um aumento de 935% em 10 anos. 90% delas sabem ler e escrever e 68% já trabalharam com carteira assinada.







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