Por Catarina Ingridy
Acompanhe a entrevista com Melyssa Chaves, ativista, professora e secretária geral da Associação Mães da Resistência no Tocantins.
O termo homofobia refere-se à violência e hostilidade contra homossexuais, que são as pessoas lésbicas e os gays e cada representante de uma das letras da palavra LGBTQIA+. Para as pessoas que desejam se unir à causa e aprender mais sobre os desafios e como resistir à discriminação e intolerância a Associação Mães da Resistência oferece o curso “Movimentos Sociais: da Afetividade à Efetividade”, com inscrições abertas para sua segunda turma neste mês de julho.
O curso de 48 horas oferece certificação e tem por objetivo proporcionar a compreensão profunda das nuances e particularidades das pessoas LGBTQIAPN+, contribuindo para construir um mundo mais inclusivo e seguro, como explicou, Melyssa Chaves, ativista, professora e secretária geral da Associação Mães da Resistência no Tocantins.
A Associação Mães da Resistência, desempenha um papel fundamental na defesa das pessoas LGBT, principalmente porque a discriminação nasce do seio da família.”Minha vida com meu filho é como a de qualquer outra mãe, é de muito amor, respeito e apoio mútuo. Criamos e amamos da mesma forma, com cuidados específicos, especialmente pela violência que as pessoas diferentes do padrão sofrem”.
Melissa disse que os problemas surgem inicialmente nas quatro paredes da casa, “enfrentamos desafios diversos, as relações familiares podem se desgastar devido à LGBTfobia, o que combatemos, o que não toleramos, e é como me posiciono sempre”.

“Contribuir para construir um mundo mais inclusivo e seguro”
Melyssa Chaves e ativista, professora e secretária geral da Associação Mães da Resistência no Tocantins.
Levantamento da ONGs Acontece Arte e Política LGBTQIA+ e Associação Nacional de Travestis e Transexuais e Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, TRansexuais e Intersexos revela que 230 pessoas gays morreram de forma violenta no Brasil em 2023.
O Grupo Gay da Bahia revelou que a cada 34 horas ocorre um assassinato motivado por ódio contra essa comunidade, colocando o Brasil como líder mundial nesse tipo de crime por mais de uma década. Levando-se em conta os dados populacionais do IBGE, há 19 milhões de pessoas que se autodeclaram LGBT+ segundo levantamento inédito conduzido por pesquisadores da Unesp e da USP e publicado na revista científica Nature Scientific Reports em maio deste ano.
A EDUCAÇÃO AJUDA A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS
Fundada com o propósito de oferecer suporte e orientação às mães e familiares de pessoas LGBTQIAPN+, a Associação Mães da Resistência não apenas acolhe, mas também educa. Com mais de mil associadas em todo o país, a organização promove a compreensão das diversas identidades de gênero e orientações sexuais, compartilhando experiências e organizando atividades que visam informar e conscientizar.
Melyssa Chaves convida: “Procurem-nos, vamos nos unir, conversar e entender melhor as pessoas que amamos tanto. Você pode nos encontrar no Instagram ou através do meu contato direto. Junte-se a nós para construir o mundo que desejamos para nossos filhos.”
Com a adesão da sociedade ao Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado no dia 17 de junho e a partir da lei que criminaliza a homofobia em 2019, ocorreram grandes avanços, mas ainda há muito a ser feito.
Para mais informações sobre a Associação Mães da Resistência:
– Instagram: https://www.instagram.com/maesdaresistencia/
Contato: Melyssa Chaves – Secretária Geral | (77) 99866-2630
Edição de áudio: Thiago Henrique Costa
Revisão: Pofa. Maria de Fátima Caracristi







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