Entre desafios e perdas: Conheça a trajetória de amor e empreendedorismo feminino da Priscila Silva

Por Cláudia Orquiza

Priscila é mulher, casada e mãe de seis filhos, são quatro biológicos e dois de coração, quando se casou, o marido já tinha duas filhas pequenas que com todo amor e carinho, ela ajudou a criar.

Única filha mulher de uma família de três irmãos, um deles faleceu ainda adolescente, Priscila é natural de Recife, no Estado de Pernambuco. Órfã de mãe, foi criada pela avó materna.  Impulsionada pelo marido, veio para Palmas aos 17 anos de idade, com a filha pequena de apenas oito meses de vida. Ao chegar ao Tocantins, começou a trabalhar como diarista, realizando trabalhos domésticos em casas de família.

Priscila teve a ideia de empreender quando estava grávida da segunda filha. Curiosa por natureza, Priscila afirma que em uma reunião familiar começou a observar a tia do marido fazendo crochê. “E eu ficava olhando ela fazendo e não sabia se eu dava conta de fazer”.

Foi então que resolveu comprar algumas linhas e aprender a produzir as primeiras peças. Começou fazendo para ela mesma, sem muitas pretensões. Certo dia, uma vizinha a questionou se ela não tinha interesse de fazer para vender. “E na época eu estava grávida, não tinha como trabalhar, então eu vi ali uma oportunidade de comprar umas coisas pro meu neném.”

A partir daí, começou a história de Priscila, como uma mulher empreendedora.

Priscila mostra os tapetes em formatos e cores variadas

A venda de tapetes passou a ser a sua única fonte de renda naquele momento, pois grávida e sem muita instrução, viu na informalidade uma oportunidade de ter algum dinheiro para suprir as necessidades.

A divulgação das amigas e vizinhas, começou a ter mais encomendas e foi percebendo que poderia fazer do crochê uma fonte permanente de recursos e auxílio nas despesas da família.

Hoje, Priscila trabalha como copeira, mas não abandonou a fabricação dos tapetes de crochê, pois como ela mesma afirma “eu gosto e porque dá um lucro bom.”

A venda das peças de crochê impactou positivamente a vida dela e da família, “me ajudou e me ajuda muito. Se não fosse o crochê eu não teria conseguido cuidar dos meus filhos.”

Dessa forma, Priscilla se divide no papel de mãe, esposa, copeira durante o dia, e, à noite, após organizar a casa e o jantar da família, inicia a confecção das peças encomendadas e já deixa umas prontas caso surjam novas demandas.

Foto cedida: Priscila na produção dos tapetes de crochês, que podem ser de várias cores

Ainda hoje Priscilla não possui estrutura para trabalhar e nem dispõe de tantos recursos, a divulgação do trabalho é feita pelas redes sociais dela e dos amigos e familiares.

A pretensão futura de Priscila é abrir o próprio negócio e para conseguir conquistar este objetivo tem assistido as palestras no Sebrae, buscando qualificação e aprimoramento.

Priscila é um exemplo de mulher empreendedora, da força feminina, pois diariamente enfrenta diversos desafios, que são superados. Com um sorriso no rosto, luta pela família, principalmente pelos filhos, que são a sua alegria de viver.

Se você se interessou e também quer formalizar o seu negócio, disponibilizamos trecho de um artigo publicado no site do Sebrae Tocantins, veiculado no dia 14 de fevereiro de 2024, do Sebrae Nacional.

Abriu um novo negócio? O primeiro passo é a formalização

Entenda como fazer o cadastro para se tornar MEI e aproveitar todas as vantagens de um empreendedor formalizado

Por Sebrae Nacional

Quer começar um negócio e está procurando a forma mais simples? O Microempreendedor Individual (MEI) é a modalidade mais indicada para quem quer sair da informalidade. Por meio do Portal do Empreendedor, disponível no gov.br/MEI, a sua empresa passa a ter CNPJ, direitos e obrigações de pessoa jurídica com muitas facilidades.

Este serviço oferece a inscrição do microempreendedor individual, ou seja, o empreendedor terá a formalização de sua atividade a partir do registro empresarial junto aos órgãos governamentais para:

  • Obter o CNPJ;
  • Emitir nota fiscal;
  • Vender para o governo;
  • Acessar serviços bancários específicos;
  • Pagar tributos simplificados e mais baratos;
  • Contribuir para a previdência social e ter regime previdenciário próprio.

Além disso, depois da formalização do negócio é possível fazer o download do Certificado da Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI). Esse documento certifica que sua empresa está aberta e comprova a sua inscrição no CNPJ e na Junta Comercial do seu Estado.

O CCMEI possui o importante efeito de dispensar a necessidade de obtenção de alvará e licença de funcionamento, contanto que todas as obrigações legais pertinentes ao adequado funcionamento do seu negócio sejam devidamente cumpridas.

Se tornar um MEI é mais fácil do que as pessoas imaginam. Todo o processo é feito de forma fácil e on-line. Confira o passo a passo simplificado:

1 – Acesse o Portal do Empreendedor;
2 – Selecione o tema “Quero Ser Mei”;
3 – Acesse o card “Formaliza-se”;
4 – Informe a Conta de acesso ao gov.br;
5 – Preencha o formulário de inscrição de MEI;
6 – Assinale as declarações;
7 – Finalize e pronto! Seu MEI foi criado.

Leia o artigo completo aqui: https://to.agenciasebrae.com.br/economia-e-politica/abriu-um-novo-negocio-o-primeiro-passo-e-a-formalizacao/

Cláudia Orquiza

É estudante do 3º período do curso de Jornalismo da UFT. Matéria revisada pela Profa. Dra, Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi, editora geral do Ocalangopress

Deixe um comentário

Eu sou O
Calangopress

Um Projeto de Pesquisa e Extensão idealizado para as atIvidades práticas de reportagem, produzido com a participação dos acadêmicos do curso de jornalismo da UFT.

Vinculado ao Núcleo de Jornalismo (NUJOR), o Calangopress funciona como laboratório para as atividades práticas do estágio, supervisionado pela Prof. Dra. Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi.