Por Gabes Guizilin

15/06/2023

A 18º Parada do Orgulho LGBTQIA+ acontece nesse domingo (18), comemorando 20 anos de luta no Tocantins. Apesar das ameaças preconceituosas à comunidade nas redes sociais no mês do Orgulho, o evento foi confirmado e terá início no Parque dos Povos Indígenas às 16 horas, contando com a presença de artistas integrantes.

Recentemente o vídeo do pastor André Valadão atacando a comunidade LGBTQIA+ viralizou nas redes sociais, obtendo mais de 30 mil visualizações no mês em que se comemora o Orgulho. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma denúncia no Ministério Público de Minas Gerais contra a fala de ódio do pastor, segundo ela “as autoridades precisam responsabilizá-lo criminalmente”.

Uma hashtag com o nome #DeusNãoOdeiaOrgulho foi iniciada nas redes sociais em contradição à fala do pastor.

O Brasil é o país que mais mata a população LGBTQIA+ como foi apontado no Dossiê de Mortes e Violências dessas minorias. Também de acordo com o Trans Murder Monitoring (TMM), o Brasil também é apontado como o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo.

A pesquisa do Dossiê de Mortes Violentas denunciou que durante o ano de 2022 ocorreram 273 mortes de pessoas da comunidade de forma violenta no país. Dessas mortes, 228 foram assassinatos. No entanto, estima-se que o número deve ser ainda maior.

Angélica Squarça Marin, mulher trans e pansexual, contou que a sua experiência como uma pessoa transexual no Brasil afetou muito o seu psicológico no decorrer dos anos. “É algo que acontece literalmente sem parar, todos os dias”, ela pontuou. “Todos os dias em que eu saio na rua eu sou agredida de alguma forma”.

As ilustrações abaixo são do Projeto Experimental das alunas Sarah Melissa e Lys Apolinário, que contam a história de Gisberta, extraído do Jornal Transigente, de nov. 2017

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