INSTITUTO REVIVER PROMOVE  PASSEATA “UNIDOS PELA ESPERANÇA ENTRE TODAS AS PESSOAS ”
Entrevista de Matheus Amorim

Edição de áudio Thaís Oliveira

Amanhã, dia 14 de abril às 17 horas, o Instituto Reviver está mais uma vez juntando paratletas, pessoas envolvidas com a causa, amigos e a comunidade em geral para mais uma caminhada interativa “Unidos pela Esperança da Fraternidade e União entre todas as pessoas”, na pista de atletismo da UFT.

O Instituto Reviver desenvolve um trabalho sério com estímulo ao paratletismo, com atividades de basquete, natação, ciclismo e bocha adaptada e tem como principal objetivo promover a qualidade de vida de jovens com deficiência física, desde a mais simples à mais complexa.

A  fundadora do Instituto Reviver Soraia Maria Tomaz, explicou que o esporte é uma das melhores maneiras das pessoas com deficiência conseguirem “melhorar a qualidade  de vida, desde a respiração ao convívio com professores, outros atletas, com a própria família”.

Soraia Tomaz foi entrevistada pelos alunos de Produção em Jornalismo, da UFT

A ideia do Projeto Reviver apareceu depois que Soraia concluiu o curso de educação física, teve a oportunidade se participar por 9 anos de festivais de dança com esporte adaptado, e apreciar as superações físicas de uma dançarina surda, passando a entender que “o investimento deveria ser nas potencialidades, não nas deficiências”. 

O projeto Reviver tomou dimensão após ser aclamado como o melhor projeto de esporte e acessibilidade a nível mundial. “Fomos premiados tendo concorrido com outros projetos no mundo inteiro e a partir do prêmio, nós compramos os primeiros equipamentos que foram doados a APAE de Palmas e nos tornamos um instituto sem fins lucrativos”, explicou Soraia.

Hoje a organização cresceu e atende os municípios de Palmas, Porto Nacional, Gurupi, Araguanã, Monte do Carmo, Miracema, apoiando as atividades adaptadas para os jovens PcDs além de contribuir no conjunto das necessidades de nutrição desses atletas, pela parceria realizada com o Mesa Brasil.

“Manter o Reviver é um prazer e uma luta árdua”, disse Soraia, “hoje o instituto que adquiriu um ônibus não tem auxílio para o combustível, os nossos atletas, três foram classificados para a etapa final do campeonato brasileiro de paratletismo, mas nenhuma ajuda nem do governo estadual, nem nada para comprar as passagens desses atletas”.

A caminhada de amanhã é um evento simbólico, serão percorridos 400 metros, uma volta na pista, depois serão entregues ovos de páscoa aos atletas, com o objetivo maior de romper com o preconceito. “O esporte paraolímpico se desenvolveu depois das paraolimpíadas do Rio de Janeiro, mas ainda temos muito para construir, para levantarmos sem segregação ou descriminação a bandeira da inclusão”, finalizou Soraia.

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Um Projeto de Pesquisa e Extensão idealizado para as atIvidades práticas de reportagem, produzido com a participação dos acadêmicos do curso de jornalismo da UFT.

Vinculado ao Núcleo de Jornalismo (NUJOR), o Calangopress funciona como laboratório para as atividades práticas do estágio, supervisionado pela Prof. Dra. Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi.