No dia que se comemora a consciência negra no Brasil, vamos falar de cotas raciais

Há oito anos, antes de ser instituída a Lei de Cotas, 12.711 de 2012, a UFT já havia deliberado a reserva de vagas para os indígenas, que ocorreu no ano de 2004. Na época Alan Barbiero era o reitor da UFT e consagrou a universidade como a primeira a estabelecer cotas para estudantes indígenas em seus processos seletivos. 

A Lei 12.711 de 2012, chamada Lei das Cotas, define que as Instituições de Ensino Superior vinculadas ao Ministério da Educação e às instituições federais de ensino técnico de nível médio devem reservar 50% de suas vagas para as atender as políticas afirmativas, que visam  inserir a população negra e indígena na universidade pública federal e em cargos públicos, criando um sistema de equidade social.

Hoje, dia 20 de novembro, se comemora o dia da consciência negra em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, é um momento de reflexões dos avanços que a lei de cotas promoveu na ascensão das pessoas pretas à educação. 

Na UFT as maiores dificuldades de permanência nos cursos de graduação para negros e indígenas são a pobreza, o preconceito, a falta de metodologia dos professores no tratamento com as comunidades tradicionais.

Segundo dados da Fundação Cultural Palmares, existem 2.474 comunidades quilombolas certificadas no país,  44 delas estão no Tocantins. Para falar sobre a importância das cotas para indígenas e quilombolas, entrevistamos Alan Barbiero, professor do curso de Jornalismo da UFT e o aluno Rithyelly Alves Dias, que faz a representação de alunos indígenas e quilombolas à frente da UFT .

Vamos ouvir o podcast realizado por Maloiri Xerente.

Entrevista por Maloiri Xerente
Alan Barbiero
Rithyelly Dias

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Calangopress

Um Projeto de Pesquisa e Extensão idealizado para as atIvidades práticas de reportagem, produzido com a participação dos acadêmicos do curso de jornalismo da UFT.

Vinculado ao Núcleo de Jornalismo (NUJOR), o Calangopress funciona como laboratório para as atividades práticas do estágio, supervisionado pela Prof. Dra. Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi.