Órgão impetrou ação pública em desfavor de empresas do agronegócio na região da Bacia do Rio Formoso em 2016, diante do cenário caótico de escassez e comprometimento ambiental e aguarda que haja um projeto de sustentabilidade para os rios
Por Maryanna Soares
O Projeto Rio Formoso de irrigação é tema de uma série de entrevistas que o CalangoPress está realizando junto aos principais atores diretamente envolvidos, com o problema de assoreamento e a poluição dos solos e das águas da bacia do Rio Formoso pelo agronegócio.
O Ministério Público move uma ação desde o ano de 2016 para conter o avanço da degradação ambiental que o maior projeto de irrigação da América Latina tem causado em vários rios, como o Formoso, o Javaés, o Urubu.

Foto: Arquivo Ministério Público
O promotor público, Francisco Brandes explica que as bombas hidráulicas de captação de água espalhadas ao longo da bacia, trabalham diuturnamente. O promotor acredita que no fim da ação consiga “a sustentabilidade da bacia do rio Formoso e que não haja mais captação quando os rios estiverem em situação críticas de escassez”, o que ainda ocorre.

Bombas hidráulicas de captação, chegam a operar 24h/dia
Foto: Divulgação: site Agroemdia
A capacidade de volumes captados por cada bomba é de em média, 1500 litros por segundo, e com o número expressivo de bombas o grande risco é interromper o fluxo da água na calha do rio, comprometendo assim os demais usos da água, assim como a fauna e a flora associada ao manancial.
Para saber mais acompanhe o podcast.






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