Por: Alexandre Achcar

O próximo workshop será uma exposição de vídeo mapping, e está marcado para agosto, na praça do lado externo do SESC na 502 Norte. A iniciativa nasceu no SESC, durante uma oficina de vídeo mapping com o paulista Leandro Souza, mais conhecido como VJ Vacão que aconteceu no dia 1 de julho. No workshop passado foram amostrados conteúdo do VJ e técnicas utilizadas para a arte que não é tão conhecida no Tocantins, mas que instiga o interesse de quem já trabalha com audiovisual ou quem quer aprender técnicas de movimentação de vídeo com projeções sincronizadas com som. A miniaula deu início ao 1º Núcleo de Audiovisual de Palmas.
A
ideia do núcleo é trazer o reconhecimento a área, não só expondo trabalhos, mas
promovendo eventos com programações diferentes e culturais, não apenas focando
na aprendizagem para ingressar no mercado, mas fomentando a produção artística.
O mentor da ideia de promover os workshops e acender esta arte em Palmas é Luiz
Otávio Izidoro de Menezes,produtor de audiovisualno SESC há 3 anos. Luiz
Trabalha com produção de vídeo há 12 anos, e durante seu trajeto passou por
produtoras de TV, produtoras de Filmes e agências de comunicação. O produtor de
conteúdo fala um pouco mais sobre a iniciativa:
“Eu vi necessidade deste tipo de profissional aqui em Palmas. No cinema,
existem poucas produtoras na capital e as poucas que tem, 90% trabalha mais na
parte comercial com o mercado publicitário e institucional, e não na produção artística
de filmes. Falta oportunidade, e o núcleo veio para oportunizar os
profissionais não visíveis e captar mais pessoas interessadas com o intuito de
instigar a criatividade ”.
Mas
não para por aí, Luiz explica como irá funcionar a abordagem e qual será o
método estipulado para as futuras atividades do Núcleo, que desde então, já tem
planos para os próximos workshops e eventos:
“A intenção é profissionalizar para a produção de vídeo, juntamente com o vídeo
mapping. Fizemos o processo inverso da oficina. Quando escrevi o planejamento,
incluí a oficina de animação para as pessoas entenderem como produzir os
conteúdos, com stop motion, fotografia, renderização, trilha sonora… Porém eu
anteriormente fiz uma oficina de música em Palmas e não vieram muitas pessoas,
então percebi a necessidade de inverter a sequência para que as pessoas se
interessassem pelo conteúdo e depois por sua desenvoltura”
A divulgação do evento ocorre apenas pelo SESC, e com o aumento de pessoas envolvidas, o produtor espera que assim venha a trazer mais engajamento às atividades que serão promovidas:
“A divulgação é dificultosa, pois a exposição do SESC é focada apenas nos seguidores do SESC. Então com o aumento de pessoas, o interesse pode crescer. Escolhi fazer primeiramente a oficina de videomapping justamente porque sei que as pessoas iriam querer não só para se aprofundar no movimento artístico, mas também agregar no conhecimento profissional de uma área que é crescente no mercado de trabalho”






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