Por: Gabriela Rossi

A pílula anticoncepcional, que surgiu na década de 60, revolucionou a liberdade sexual feminina, trazendo mais controle sobre o corpo das mulheres, ajudando a evitar uma gravidez indesejada. Esse medicamento é, até hoje, o método contraceptivo mais adotado pelo público feminino. No entanto, há quem diga que a pílula não é tão boa assim, e que teve uma experiência ruim. Afinal, há mais vantagens ou desvantagens no uso da pílula anticoncepcional?
A pílula funciona como um inibidor de ovulação, impedindo o período fértil de ocorrer, impossibilitando que uma gravidez aconteça.Ela também impede a dilatação do colo do útero, o que diminui a entrada de espermatozoides e evita que o útero tenha condições para desenvolver um bebê. Porém muitas mulheres contam que tiveram efeitos colaterais desagradáveis e interromperam o uso.
A estudante Beatriz Lourenço disse que “eu fui à ginecologista para começar a tomar anticoncepcional quando eu tinha 12 anos, com o intuito de regular a menstruação e diminuir as cólicas, quando ela regulou eu parei de tomar”. Beatriz explica que dois anos depois ela desregulou de novo e as cólicas voltaram com mais força. “Fui a outro ginecologista e ele me passou outro anticoncepcional, só que eu comecei a ter muita febre, meu corpo doía muito, eu ficava deitada suando, foi péssimo”.
A estudante voltou ao ginecologista, que indicou o mesmo anticoncepcional anterior. “Nos primeiros meses foi até tranquilo, só que depois de três meses tomando eu inchei e engordei muito, tive muitas estrias, que só melhorou quando parei com o uso. O anticoncepcional causou uma reação muito ruim no meu corpo”.

A analista Wanessa Brasil, conta que também teve um experiência ruim com a pílula e decidiu parar com o uso. “A minha experiência não foi muito favorável. Eu tentei vários, de várias marcas, de vários jeitos e não consegui me adaptar, então por conta disso eu parei de usar. No meu caso especifico, eu senti muitas dores de cabeça, muito enjoo, diminuiu o apetite, diminuiu a vontade de sexo e também a questão do humor, que ficava muito instável”.
Muitas mulheres dizem que o anticoncepcional mudou a vida delas e não abrem mão da pílula. Como no caso da estudante Camila Brito: “Eu comecei a tomar o anticoncepcional porque tinha cólicas menstruais muito fortes, que só passavam quando eu ia ao hospital, tomar remédio injetável, além de ter um fluxo muito desregulado, pra mim, a minha experiência foi muito boa, pois além de regular a menstruação e melhorar as cólicas que eram muito frequentes e intensas, ele também melhorou meu humor. Foi a melhor experiência, não tive sintomas negativos”.
A estudante de direito, Caroline Spíndola, tem uma história positiva também sobre o uso da pílula. “Eu comecei a tomar o anticoncepcional porque ia iniciar minha vida sexual e não pretendia ter filhos. Fui à ginecologista e ela me passou uma pílula que não era tão forte. Comigo deu certo de primeira, não tive nenhum resultado negativo, meu fluxo diminuiu e ainda melhorou muito a minha pele.”
A doutora ginecologista Daniela Nicolak diz que“o anticoncepcional tem mais vantagens, desde que utilizado corretamente, se você não esquecer nenhuma pílula, não atrasar o horário e não estiver em uso de outro medicamento, ele é 100% eficaz”. Explica a especialista. Ela disse que as contra indicações do uso de anticoncepcional é para pacientes fumantes, com insuficiência venosa, com varizes e com histórico de tromboembolismo na família.






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