Por Tainara Saraiva
A fim de trazer a alegria e animação das quadrilhas juninas e forrós pé de serra aos pacientes e servidores do Hospital Infantil de Palmas, alguns integrantes do grupo de quadrilha Pizada da Butina,vice-campeã do Arraiá da Capital 2019, estiveram no Circuito Junino do Hospital Infantil fazendo uma pequena apresentação aos pacientes, seus acompanhantes e também alegrando os servidores.
O evento que também contou com a presença de um grupo de sanfoneiros, que percorreram todas as alas do hospital com muita música, alegria e cores vibrantes das roupas típicas causaram bastante empatia por parte das crianças e principalmente para os acompanhantes dos pacientes, pois muitos não tem como sair do hospital para prestigiar os eventos juninos da cidade devido a necessidade de acompanharem suas crianças internadas em tempo integral.
Ana Carolina que é mãe da pequena Ana Valentina, internada há três semanas no HIP disse que os pais sofrem bastante por estarem vendo suas crianças com problemas de saúde,e que trazer a quadrilha para o hospital é uma forma de distração para quem fica tenso com as dificuldades vividas. “Eu achei muito importante, este tipo de atividade deve acontecer sempre”.
O voluntário Mauredson, conhecido como Maumau do Sax, que já participou outras vezes do Circuito, afirma que como pai, ele não mede esforços para trazer alegria às crianças e aos acompanhantes do Hospital Infantil. “A gente se sente feliz e aliviado em fazer esse trabalho, pois isso é música, é vida, é arte, e alma” diz ele.
Maumau do Sax estava acompanhado de um grupo de instrumentistas variados como sanfona, percussão e saxofone, tudo isso para proporcionar um forró animado. O grupo participa de uma orquestra da Escola Municipal Beatriz Rodrigues da Silva, que fica na região norte de Palmas.
A representante da quadrilha vice-campeã do Arraiá da Capital 2019, Claudiana Macedo fala emocionada que é muito gratificante trazer alegria para as crianças que passam meses no hospital juntamente com seus acompanhantes.
“Ver os servidores participando das danças se torna motivador, passamos mais de 6 meses ensaiando para competir, não tem dinheiro no mundo que pague o sorriso no rosto de uma criança” diz Claudiana.”







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