Evento contou com apresentações culturais e exposição de produtos artesanais

Por Vitória Soares

Legenda: Evento foi promovido pelo Coletivo da Luta Antimanicomial de Palmas e contou com a presença de diversos profissionais da área da saúde          

Foi realizada na terça-feira, 28, a “1ª Mostra Cultural SaudavelMente: Não Quero Choque, nem Grade, Quero cuidado em Liberdade”, em alusão ao mês da luta Antimanicomial. O evento, que aconteceu no Espaço Cultural entre 9h e 21h, foi promovido pelo Coletivo da Luta Antimanicomial de Palmas (Colapa) em parceria com o Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) II, Álcool e outras Drogas (AD) e o Conselho Regional de Psicologia do Tocantins (CRP-23).

A mostra teve como objetivo fomentar o acesso à arte e cultura para pessoas que se encontram marginalizadas, além de retratar um novo olhar sobre a saúde mental. O evento foi composto por uma programação diversa, com exposição de produtos artísticos, apresentações culturais, oficinas de dança, percussão e teatro, roda de conversa sobre a política de saúde mental e álcool e outras drogas, feira de troca e cine cultura. 

De acordo com a terapeuta ocupacional, Marla Castro, que esteve à frente da organização do evento, a mostra foi criada para visibilizar a luta antimanicomial e aproximar a sociedade para o debate acerca do tema.  “A mostra é um espaço para dialogar sobre as políticas de saúde mental, pois atualmente estamos passando por um retrocesso, onde tá sendo autorizado o retorno dos hospitais psiquiátricos. O evento é um momento dos usuários mostrarem para sociedade a forma de tratamento que eles acreditam, que é em liberdade, através da reabilitação psicossocial, de ações que promovem a inserção social”, ressaltou.

Luta Antimanicomial

O movimento antimanicomial luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental, ele teve início em 1987, com o lema “Por uma sociedade sem manicômios” e o dia 18 de maio foi definido como Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Os integrantes do movimento buscam combater a ideia de isolamento das pessoas com sofrimento mental.

Profissionais da área da saúde, familiares, estudantes e interessados no assunto, atuam na promoção de um tratamento humanizado e em liberdade, a partir de ações que buscam a integração em meio a sociedade.

pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.

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