O acesso aos cursos superiores tem que atender a todas as classes sociais, promovendo a igualdade

Por Thais Oliveira

Para que o aluno permaneça até o fim dos seus estudos na  Universidade Federal do Tocantins  (UFT), a instituição oferece  maneiras para que o acesso ao curso superior atenda a todas as classes sociais, para isso são criadas bolsas que possibilitem ao aluno continuar seu estudo até finalizar.

Uma dessas é o auxílio Permanência da UFT gerida pela  Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest) com o intuito de contribuir com o desenvolvimento acadêmico e a permanência do estudante de graduação presencial da UFT em situação de vulnerabilidade socioeconômica, financiando como um recurso, no valor mensal de R$ 400,00 (quatrocentos reais).

A UFT obtém diversos programas que têm o objetivo de permitir o crescimento da Universidade como agente do conhecimento, funcionalidades de extensão, pesquisa e ensino. Assim como institutos, como por exemplo o Instituto de Pesquisa e Extensão de Desenvolvimento Regional do Centro Norte Brasileiro (Ipex-Regional) assistência estudantil,  entre outros serviços à comunidade do local.

Conforme o Ministério da Educação (MEC) O Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) apóia a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial das instituições federais de ensino superior (Ifes). Concorda que o intuito é possibilitar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão.

Quanto ao rendimento do discente na Universidade, o Diretor de Acompanhamento dos Programas Estudantis, Salmo Moreira Sidel, diz que “ O aluno tem que se matricular numa carta horária mínima, de acordo com o regimento da UFT, essa carga é necessária para que o aluno tenha a integralização do curso”. Expressa.  Quanto ao contingenciamento das verbas federais ele manifesta que até dezembro as bolsas ainda continuam garantidas, de acordo com as publicações do Ministério da Educação (MEC). Para 2020 Salmo diz que é incerto as possibilidades de garantia de bolsas. “As saídas de alunos da universidade por conta de carência financeira não estão inteiramente ligadas ao não recebimento de bolsa permanência, mas sim devido à outros motivos mais complexos”, conclui.

Thamires Mendes Matos Ferreira tem 23 anos, faz Pedagogia no Campus UFT Arraias

Thamires Mendes Matos Ferreira tem 23 anos, faz Pedagogia no Campus UFT Arraias disse que começou recebendo auxílio emergencial e em seguida conseguiu se vincular ao auxílio permanência. “Os documentos eram muitos, mas entende o porquê, se não fosse cobrado essa relação de documentos, pessoas quem não precisam conseguiriam, assim tirando a oportunidade de quem realmente precisa”, destaca.

Essa bolsa concede ao aluno uma oportunidade de permanecer e continuar a jornada, Thamires disse que se não recebesse  a bolsa permanência desde o primeiro período, teria deixado o curso, e de como é difícil se locomover pois, de sua cidade até a universidade teria de enfrentar 460 quilômetros.

O benefício não atende de forma completa as necessidades dos discentes, devido ao alto custo de vida da cidade de Palmas, ou o aluno se dedica totalmente ao estudo ou trabalha. A estudante ainda diz que, “somente a bolsa permanência não atende a necessidade do aluno pois o custo de vida é muito alto, principalmente para os discentes que não tem família na cidade onde residem”.

Fábio Almeida (Nome fictício) diz que, a bolsa permanência é um subsídio de extrema importância dentro da universidade, pois permite ao aluno subsistência durante a universidade. Ele destaca que, “É importante frisar que, muitos alunos não possuem renda extra, não tem tempo para trabalhar, são advindos de outros estados, a renda por muitas vezes é insuficiente. o que reitera a importância da bolsa permanência, assim como outras modalidades de bolsa dentro da universidade.” Encerra.

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Um Projeto de Pesquisa e Extensão idealizado para as atIvidades práticas de reportagem, produzido com a participação dos acadêmicos do curso de jornalismo da UFT.

Vinculado ao Núcleo de Jornalismo (NUJOR), o Calangopress funciona como laboratório para as atividades práticas do estágio, supervisionado pela Prof. Dra. Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi.