Por Renato Martins

Campus Palmas – UFT

Para evitar o fechamento da UFT em agosto, conforme a declaração do reitor, Luis Eduardo Bovolato, dada em entrevista ao G1, a direção do Câmpus Palmas (que também sedia a reitoria) decidiu apresentar soluções para diminuir o consumo de energia nos prédios da instituição e tentar manter as aulas sem perda na qualidade do ensino.

O Diretor do Câmpus, Marcelo Leineker  disse que já se reuniu com coordenadores de curso e pretende realizar assembleia geral para ter respaldo acadêmico em suas ações. “Entre as medidas, pretendemos reduzir as áreas de estudo da biblioteca e direcionar os alunos que precisarem do espaço para o Bloco D, que já garantirá uma boa economia”, comentou o professor Marcelo.

Marcelo Leineker , diretor do Campus: pretende realizar assembleia geral para ter respaldo acadêmico em suas ações .

O Coordenador do curso de Especialização em Desenvolvimento de Sistemas Computacionais de Alta Complexidade, George Brito, comentou sobre as ações apresentadas pela gestão do câmpus. “Marcamos reunião para a próxima segunda-feira, podemos adotar medidas domésticas sobre o “ar condicionados”, não deixar salas vazias com lâmpadas ligadas. Fazer campanha para uso racional de energia e água e etc”.

George Brito: Coordenador do do curso de Especialização em Desenvolvimento de Sistemas Computacionais de Alta Complexidade

Uma das propostas mais polêmicas diz respeito às secretarias de coordenação de curso, que poderiam ser unidas em um espaço só. O professor George vê com preocupação tal medida. “Acho que complica a situação de aluno e professor. Haverá dificuldades nas distribuições de salas, dúvidas com horários, por exemplo,”.

O professor Marcelo afirma que as medidas precisam ser realizadas para não interferir na permanência do corpo discente e na qualidade do ensino. “Vamos tentar, com essas ações, reduzir o consumo de energia em até 20%, o que impediria que as bolsas (estágios, alimentação, pibic, pibid e outras) dos estudantes fossem cortadas”.

Sobre a questão de cortes em bolsas e projetos, o professor George comenta que já sabe de editais cancelados. “O servidor multiplicador, que é uma ação para qualificação técnico-docente, eu já soube que não vai mais acontecer. Temos três semestres acontecendo esse ano e poderíamos ter várias atividades acontecendo, mas pelo visto, vai se resumir a aulas em sala, nada de pesquisa e extensão”, explicou o coordenador da especialização na UFT.

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