Por Thais Oliveira

Segundo uma pesquisa do PNAD Contínua, do IBGE, 138, 3 milhões de brasileiros, ou 77,1% da população com 10 anos ou mais de idade, tinham celular próprio no fim de 2016. Segundo pesquisa a tecnologia móvel se tornou mais viável e rápida do que a universalização do saneamento básico. A constância no uso do celular pode ser positiva e negativa ao mesmo tempo, primeiro é usada para socialização e empreendimento, segundo porque causa estresse, dependência e ansiedade. A tecnologia é algo que deve ser usado moderadamente, o exagero sempre gera algum dano.
A palavra “nomofobia” chega a causar estranheza quando é mencionada, mas o que significa esta palavra? Na junção em inglês: no+mobileno + mobile + phone + phobia é nomofobia. A instituição de pesquisa YouGov do Reino Unido realizou um estudo em 2008 e constatou que 53% das pessoas que usam celulares nesta pesquisa se sentiam inseguras e ansiosas ao terem que deixar o celular, sendo que mais da metade deles nunca o desligava. Daí em diante este número só aumentou.
A aquisição do celular é maior entre os jovens
de 25 a 34 anos, faixa em que a aprofundamento é de 88,6%. Quanto maior a
idade, menor a extensão, chegando a 60,9% na população com 60 anos ou mais
Já virou um hábito usar o celular em todas as
horas e em todos os lugares, quando andamos, quando comemos e até quando conversamos.
Tudo com exagero não é recomendado, se você tiver uma fobia exagerada ao pensar
que irá perder o celular é possível que você tenha “Nomofoboa”.
Entrevista Psicólogo Carlos Mendes

Sobre a Nomofobia
A
Nomofobia se descreve em um contexto daquilo que podemos chamar de
instrumentalização das coisas que pode se tornar instrumentalização dos
indivíduos. Significa que nos tornamos escravos desses instrumentos, que
utilizamos para facilitar nossas vidas. Às tecnologias deveriam auxiliar-nos na
vida. Todavia nos tornamos escravos pois deixamos de vivenciar outras experiências
que não tenham a ver com a mesma.
O uso do celular constante
O medo de perder alguma coisa ao deixar o celular, vem da temporalidade. A sensação de que o tempo está passando mais rápido na nossa percepção nos faz ter medo de sermos deixados para trás a qualquer momento. As redes sociais nos dão a impressão de que não perderemos nada.
Algumas pessoas criam uma dependência devido a realidade vivenciada, não necessita de medicalização. O que pode ser feito é uma mudança de hábitos, como por exemplo deixar o celular quando estiver conversando, quando comer ou conversar.
Entrevista com empresaria Vanessa Oliveira

A microempreendedora Vanessa Oliveira tem 26 anos e trabalha com designer e customização de produtos por meio do designer ela diz que fica de dia e de noite usando o celular para atender os clientes de sua empresa, algumas vezes assiste Netflix para relaxar. Em relação ao medo de deixar o celular comenta que: “ tem vezes que quero tirar um cochilo depois do almoço, mas não consigo com medo de algum cliente falar comigo e eu não estar disponível,” finaliza.






Deixe um comentário