Por Bruna Santos Gomes

Considerada uma fonte de energia renovável e sustentável, a energia solar proveniente da luz e do calor do sol é aproveitada e utilizada por meio de diferentes tecnologias, principalmente como o aquecimento solar. Além de ofertar benefícios para o meio ambiente, a energia solar também intitulada “energia limpa”, oferece mudanças positivas para o bolso dos consumidores que têm aderido essa troca.

(Divulgação)

Além da redução dos custos com a energia, o consumidor também é contemplado com os benefícios fiscais do Programa Municipal Palmas Solar, que oferece descontos de até  80% no IPTU durante o prazo de cinco anos, bem como outras reduções por meio da Lei Complementar nº 327/2015 regulamentada pelo Decreto Municipal nº 1.220 de 2016.

A servidora pública da UFT, Cynthia Barreto, realizou pesquisas sobre a energia solar e se interessou pelos benefícios da praticidade e economia, resolveu fazer pequenos investimentos nessa fonte de energia. “Eu comecei a pesquisar e ver a viabilidade de trabalhar com energia solar na minha casa. A escolha foi primeiro por uma questão de praticidade, por não precisar de fazer instalação e reformas elétricas. Então descobri que há várias possibilidades de se aplicar a placa solar em uma determinada área e puxar para o ponto de luz. Resolvi então, fazer no meu pequeno jardim e até agora eu tenho dois pontos de energia solar que vai me gerar mais economia de energia”, afirma Cynthia.

O Câmpus de Palmas da Instituição de Ensio Superior, Universidade Federal do Tocantins, também realizou investimentos para aplicação da energia solar e tem grandes expectativas com relação a econômia dos custos. “Nós estabelecemos dentro do projeto elaborado, uma estimativa de redução entre 10% a 15% , esperamos que tenha uma redução média entre R$ 800 mil a 1 milhão de reais”, disse o prefeito univesitário, João Batista.  

Para João Batista, a economia dos custos poderá ser revestida para a área a fim da universidade, que é ensino, pesquisa e extensão.

Para aderir à energia solar, é necessário apresentar um projeto para a empresa de fornecimento de energia elétrica do Tocantins, Energisa. Após a aprovação do projeto, é preciso realizar algumas mudanças internas na instalação e posteriormente solicitar a vistoria de rede para que seja substituída no medidor.

Segundo o Técnico de Redes e Linhas da Energisa, Bruno Spindola de Castro, todo o trâmite de entrada de projeto é realizada por meio do site http://grupoenergisa.com.br/Paginas/home.aspx. O técnico afirma ainda, que não é vantajoso para o cliente fazer a alteração da energia sem passar pelos trâmites indicados pela empresa, “caso o cliente ligue a Unidade Consumidora sem aprovação da Energisa, ele entrará com perdas, pois o intuito é de ‘transformar’ o excedente em créditos para compensação e desconto na conta”, afirma Spindola.

O engenheiro eletricista, Lucas de Freitas Romão, apoia o uso de energia limpa e explica os benefícios financeiros oferecidos ao consumidor dessa energia “como engenheiro eletricista eu apoio a instalação de energia fotovotaica, não só ela como também a de geração térmica, no qual ambas são de aproveitamento solar”.

O engenheiro explica que a energia fotovotaica é com base na radiação solar e a térmica é para aquecimento de fluído, no caso de água para uso do chuveiro elétrico, que também gera economia de energia. Os pontos positivos são vários, além do financeiro, tem também a questão ambiental, pois trata-se de uma energia sustentável que não depende de linha de transmissão, nem de usina.

“Para Palmas é muito viável a instalação de energia solar, tanto a fotovotaica quanto a de aquecimento, por conta do Programa Palmas Solar, que oferece descontos fiscais para o consumidor”, reconhece.

Para o grupo A, que são os grandes consumidores, o payback, que é o retorno do investimento, leva em torno de  2 anos por conta do desconto no IPTU, “o investimento que é relativamente alto na instalação da energia solar é compensada em 2 anos, além da redução de 90% da energia em cima do valor original da fatura”.

“Para residências, o payback é de cerca de 5 anos. Por conta do alto indíce de radiação em Palmas, a geração de energia durante o dia é maior do que o consumo, então o excedente vira crédito em Kwh para ser consumido durante à noite”, finaliza Romão.

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Um Projeto de Pesquisa e Extensão idealizado para as atIvidades práticas de reportagem, produzido com a participação dos acadêmicos do curso de jornalismo da UFT.

Vinculado ao Núcleo de Jornalismo (NUJOR), o Calangopress funciona como laboratório para as atividades práticas do estágio, supervisionado pela Prof. Dra. Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi.