Por Marcelo Host
O grupo de maracatu Baque Mulher Tocantins participa neste Carnaval, entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, do encontro Nacional do movimento em Recife (PE).
Nascido em 2008 pela mestra Joana, o movimento Baque Mulher visa promover a vivência feminina por meio da percussão, fortalecendo laços de sonoridade e o empoderamento feminino. São mais de 30 grupos em todo o Brasil.
No Tocantins, o grupo começou suas atividades em abril de 2018, realizando oficinas em Palmas e Porto Nacional. Para Sara Ramos, portuense e coordenadora do grupo no estado, o baque mulher é um espaço de aprendizado.
“Tive minha formação em Maracatu no Rio de Janeiro. Quando retornei ao Tocantins, com o incentivo de Tenily Guiam (coordenadora do Baque Mulher RJ) e da Mestre Joana, comecei a organizar o movimento no Estado. São oficinas gratuitas onde as mulheres podem desenvolver seu ritmo e seu maracatu”.
Em Palmas, as reuniões acontecem na Praça dos Povos Indígenas. O grupo participa de eventos culturais e políticos, congressos e outros.
Carnaval
Durante o Carnaval, grupos do Baque Mulher de todo o Brasil se reúnem em Recife para desfilar com o Baque Mulher Matriz, reforçando as vivências femininas com base no ritmo.
Este é o primeiro Carnaval que o grupo do Tocantins participa do evento.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical que representa um movimento de resistência cultural, religiosa e racial nascido em Recife (PE), o mais antigo ritmo afro-brasileiro.
Tem como principais características os tambores de percussão e vestimentas coloridas. No Baque Mulher, o ritmo é utilizado para o fortalecimento dos laços de união política e social entre as mulheres.







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