Loislene Jacobina
A partir deste ano o INEP cobrará por cada aluno que se inscrever e não participar do exame do ENEM e não apresentar justificativas pela ausência. Outra mudança é que quem faltar sem justificativa pode perder o direito da gratuidade nas próximas edições.
Os custos para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde o ano de 2016 aumentaram significativamente, este ano pode parecer que houve um decréscimo, mas a redução dos valores é correspondente às punições aplicadas aos candidatos que solicitaram a isenção de inscrição e não comparecem no dia das provas.
Segundo a presidência do Inep, Maria Inês Fini, divulgou em entrevista coletiva, os recursos coletados ainda não são suficientes para cobrir todas as despesas do Enem. Os custos por aluno são altos por causa das isenções e assim o governo precisa arcar com cerca de um terço do valor do exame. As justificativas apresentadas pelo governo para o valores exame é que a arrecadação cobrirá os gastos com a impressão das provas.
Esse ano o número de candidatos inscritos e confirmados foi menor desde o ano de 2011. Pouco mais de 5 mil participantes estão aptos para fazer as provas entre os dias 4 e 11 de novembro, aqueles que pagaram a inscrição no valor de R$ 82,00 reais.

Fonte: Inep
Natacha Pereira é estudante e conta como foi difícil realizar a inscrição por conta do valor cobrado. “Eu sei o quanto é difícil para o governo manter os alunos, mas não acho justo o valor cobrado. Se o reflexo das provas fosse de total credibilidade, acho que o número dos recursos apresentados não seriam tantos como vemos sempre todos os anos.”, explicou Natacha. (FOTO)
As notas do Enem são usadas para o alcance de bolsas no ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e em instituições particulares.






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