Victória Milhomem

Canditado a diretor do câmpus, Marcelo Leineker apresenta as suas propostas para o novo mandato, bem como  melhorias para o que já foi conquistado ou está em andamento na sua atual gestão.

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Marcelo Leineker candidato a direção da UFT do campus de Palmas

 

Quais são as suas propostas para melhorar a acessibilidade de cadeirantes, cegos, autistas?

Temos como proposição finalizar o que já está em andamento, que é a questão das calçadas do Plano Integrado. A gente precisa fazer as rampas de acesso, a retirada de alguns obstáculos que já existiam quando foi feito o Plano Integrado; adequar às rampas existentes de acesso à inclinação que as normas brasileiras indicam que é de 3,33 graus, para que o cadeirante  consiga subir essas rampas sem ter um esforço que gere algum risco, inclusive de acidente.

Com relação aos deficientes visuais?

Existe uma proposta continuada de identificação interna dos blocos para cegos e baixa visão,  vamos trabalhar as placas de identificação das salas, dos banheiros, e também os mapas internos dos blocos através da identificação em braile, e também o piso tátil interno nos blocos, que é aquele piso adesivo.

Mais existem outras necessidades, não?

Sim, nós precisamos fazer as manutenções para a identificação dos corrimãos, eles tem que identificar o início e o final, também estamos trabalhando agora com bebedouros que também possuem identificação em braile, como é no aeroporto e até no próprio shopping, assim como a questão dos elevadores.

E a relação do professor com o aluno?

A gente tem o setor de apoio psicopedagógico e a assistência social, vamos trabalhar agora a capacitação desses servidores, inclusive os professores, trabalhar conteúdos específicos, metodologias específicas também.

O que já foi conquistado durante o seu mandato?

Nesse mandato nós conseguimos equipar melhor a diretoria e o núcleo de acessibilidade, que hoje são integrados; antes eram dois intérpretes, hoje são quatro.  A gente também conseguiu  o lançamento de vagas de intérpretes temporários pra poder se preparar para o aumento da demanda, porque a legislação mudou no ano passado e inclui cotas para PNE, então a demanda vai ser maior, ou seja, a universidade vai estar cumprindo melhor o seu papel social, e nós estamos nos preparando justamente pra fazer essa recepção e esse atendimento de maneira integral a eles.

Quais são as dificuldades enfrentadas para se concretizar melhorias na estrutura?

As dificuldades são em relação aos processos licitatórios, que a gente tem que cumprir e muitas vezes eles não coadunam com os tempos impostos pela legislação. Então nós temos que realizar esses processos de maneira lícita, nós não  podemos sair da licitude prevista no serviço público, mas também temos que procurar atender o mais urgente possível essas demandas, então acho que hoje a maior dificuldade é ficar atrelado aos prazos impostos pelo serviço público, enquanto na verdade a necessidade é imediata.

Como os alunos com deficiência recebem o apoio pedagógico e psicológico para obter melhor aproveitamento do curso?

Os alunos com deficiência recebem o apoio pedagógico e psicológico da mesma forma que todos os outros estudantes da universidade. Existe o setor de apoio psicopedagógico que tem pedagogas e psicólogas capacitadas para fazer esse atendimento, e temos também a assistência social, que também tem assistentes que  são capacitadas para fazer esse atendimento.

Quantos profissionais existem para fazer esse atendimento?

Hoje nós temos três psicólogas, três pedagogas nesse setor, temos também uma administradora que a gente moveu para o setor, para que ela possa organizar melhor os procedimentos administrativos, para que o atendimento seja mais flúido, e na assistência social nos trouxemos mais uma assistente. 

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Calangopress

Um Projeto de Pesquisa e Extensão idealizado para as atIvidades práticas de reportagem, produzido com a participação dos acadêmicos do curso de jornalismo da UFT.

Vinculado ao Núcleo de Jornalismo (NUJOR), o Calangopress funciona como laboratório para as atividades práticas do estágio, supervisionado pela Prof. Dra. Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi.