Marcos Antônio e Jéssica Sá
O regimento da eleição para a direção do Campus de Palmas, foi alvo de críticas. Entre elas, a divisão de classes e o impedimento da apresentação dos candidatos e suas propostas em sala de aula.
Segundo Fábio Duarte, Presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Tocantins, a lei que rege as eleições da universidade e instituições diz que “os professores tem 70 % dos votos e os outros 30% ficam entre alunos e técnicos, e a proporção vai ser definida pela própria instituição. Aqui e em outras instituições também, para montar a lista tríplice que está em todos os cargos, elas estabelecem que haja uma paridade entre as categorias”.
Sobre os segmentos, Fábio esclarece que está na lei e que os 3 compõem a universidade. “Como não há voto universal, os votos são por categoria. Para montar essa lista, nos cargos majoritários, as entidades e os segmentos se reúnem e consultam a sua base para saber qual é o seu interesse (consulta informal). Nós fizemos uma eleição por paridade só que não foi por percentual, o regimento elaborado previu o seguinte: cada categoria é 1 ponto, então cada vez que você ganha entre uma categoria, você tem 1 ponto”, explicou.
Em relação o impedimento às salas de aula, o Diretor diz que foi para garantir a normalidade do processo pedagógico, não sendo proibido o debate, divulgação nas redes sociais e horários de intervalo. “Houve uma discussão na base, inclusive temos registro aqui, de que, quando houve a última reunião para fechar o regimento, ele foi levado pelos professores e alunos às bases que naquele momento estavam participando para que fosse debatido”, pontuou Fábio.







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